BRASEIRO é o processo derradeiro da lenha, a ausência total da água, o estágio alaranjado, a força maior da terra, o ultimo estagio do fogo, o apuro final!
Esse é o terceiro álbum de estúdio da aclamada banda de Reggae paulista JAH I RAS, que resiste, e preserva viva a cultura Reggae e Rastafari de raízes, no diálogo entre a música jamaicana, africana e brasileira. Um trabalho consistente que também imprime suas marcas, nas letras as experiências e vivências no que se refere ao meio ambiente, a natureza. Com mensagens urgentes sobre preservação ambiental, aquecimento global, liberdade, posicionamento espiritual, justiça e sobre a desigualdades sociais existentes.
Reafirmando a ideia principal trazida pelo cantor e compositor Ras Kadhu desde o início de sua formação:
“A décadas estamos criando as redes de preservação, difusão, profissionalização e unificação da Cultura Reggae Rastafari internacional no Brasil, e o BRASEIRO, nosso terceiro álbum de estúdio, é a afirmação dessa ideologia e musicalidade, dessa ponte que traduz e também da continuidade a real mensagem dessa música espiritual para a compreensão dos lusófonos, nesse impulsionamento da vibração positiva em suas raízes. Vida e Respeito são as nossas principais mensagens para todo planeta, a justiça de JAH é a paz, e estamos expandindo essa unidade com toda harmonia e com o poder da nossa música nesse novo trabalho.”
Este projeto foi realizado com o apoio do edital de apoio a criação artística – Linguagem Reggae 5 ª edição – Secretaria Municipal de Cultura. Através da produção executiva de Beatriz Barros, produtora da Adowa, referência no intercambio Reggae Jamaica/Brasil.
O novo trabalho continua com a direção musical de Ras Kadhu, a produção musical de Gustah (2050), Mix e Master de Rafael Paz (Unidade 76), com as participações especiais dos músicos: Zeider Pires (Planta e Raiz), Pedro Autuori (Chama Crescente), Douglas Earl (Cidade Verde Sounds) , Rafael Senegal (Leões de Israel) , Bernardo Ferraz, Dugui, Juliano Hodapp (Planta e Raiz), Beto Steve (Reggae Style), André Mitsuoka, Edu Oliver, Dugui Bass, Trevis e Lucas Kastrup (Ponto de Equilíbrio) e Stella Paixão.
Foram exploradas diversas atmosferas rítmicas e referências dos Roots Rock Reggae, Rockers, Deep Roots e do Dub. Podemos perceber o clássico “One drop” com temas de instrumentos de sopro nas músicas “De Oprimido e Opressor” e “Viver a vida” (Participação de Zeider do Planta e Raiz). O rockers original em “Ninguém poderá comprar um Rastafari” “Vivendo a revelação” e “Visão de mentira”, até os “steppah’s” de “Quanto mais dinheiro menos tempo”, “Sodoma e Gomorra” e “Fogo consumirá” (Participação de Pedro Autouri do Chama Crescente).
Seguindo as referências jamaicanas, duas faixas ganharam suas versões instrumentais adubadas por Rafael Paz : “Dub Oprimido ” e “Visão Dub” que entram de bônus, finalizando essa grande obra muito bem registrada, que com certeza, deixa sua marca consagrada na história dos ouvintes do reggae.
Em breve a banda deve anunciar dois shows oficiais de lançamento no estado de São Paulo com o apoio da secretaria de cultura, celebrando essa grande conquista!