1. Como a banda se formou e de onde surgiu o nome?
A Skippa nasceu do encontro entre pessoas que acreditam no poder do som como forma de transformação. Cada integrante trazia um pedaço de sua própria história, e quando esses caminhos se cruzaram, a sintonia foi imediata. O nome Skippa surgiu como uma homenagem ao Bob Marley, o filme apresenta o apelido do Rei entre os membros, já conhecíamos está história, mas também um convite a seguir adiante, a “pular” os obstáculos e continuar vibrando na mesma frequência da vida. Mais do que uma banda, Skippa é um movimento que celebra o tempo, as raízes e o despertar da consciência.
2. Quais são as principais influências musicais de vocês?
Nossas influências passeiam por diversas ondas do Reggae do pulsar jamaicano de Bob Marley, Peter Tosh e The Gladiators, à fluidez contemporânea de artistas brasileiros como Natiruts e Planta & Raiz. Mas a Skippa também bebe de outras fontes: a música popular brasileira, o soul, o jazz e o próprio som das ruas. Acreditamos que o Reggae é uma linguagem universal, e que cada batida pode carregar a energia de tudo o que nos inspira da ancestralidade à modernidade.
3. Como é o processo de composição?
O processo criativo da Skippa nasce do coletivo. Às vezes é uma linha de guitarra que acende a chama, outras vezes uma frase, uma batida ou até um silêncio. As letras fluem da vivência e da observação do mundo falam de amor, tempo, resistência e fé. Cada música é construída com verdade, respeitando o ritmo do sentimento e a energia do momento. Criar, para nós, é como plantar: o som é a semente, o público é o solo e o tempo é o sol que faz florescer.
4. Qual música de vocês tem mais significado pessoal e por quê?
Cada canção guarda um pedaço de quem somos, mas há músicas que nasceram de momentos em que a vida pediu pausa e reflexão. “Deixa o Tempo Cuidar”, por exemplo, carrega a essência da banda e fala sobre aprender com o tempo, respeitar o processo e confiar na cura que vem com o sentir. É uma canção que representa a nossa trajetória: entre partidas e chegadas, entre o que o tempo leva e o que ele devolve em forma de sabedoria.
5. Como é a relação da banda com o público nos shows?
O público é parte viva do que somos. Nos palcos, a energia se mistura não existe separação entre banda e platéia, apenas uma vibração única que conecta todos no mesmo compasso. Cada show é um ritual de troca: o som parte de nós, mas volta multiplicado em forma de sorriso, canto e movimento. É nessa comunhão que o Reggae mostra sua força unindo diferentes pessoas em uma só vibração.
6. O que o público pode esperar dos próximos lançamentos?
Os próximos lançamentos trazem uma Skippa mais madura, mas com a mesma essência: verdade, ritmo e alma. Vem aí uma nova fase, com canções que exploram nuances do Reggae em fusão com outras sonoridades, letras que provocam reflexão e mensagens que fortalecem o espírito. O público pode esperar emoção, autenticidade e uma atmosfera vibrante feita para ouvir, sentir e viver.
7. Quais desafios vocês enfrentaram no caminho até aqui?
A caminhada nunca foi simples. Como toda banda independente, enfrentamos os ventos contrários: a falta de estrutura, o tempo, as incertezas. Mas cada obstáculo fortaleceu nossa identidade e nos ensinou que o verdadeiro som nasce da resistência. A Skippa aprendeu a transformar dificuldade em melodia e superação em harmonia. Seguimos firmes, com o coração afinado na frequência da fé e da persistência.
8. Que mensagem vocês querem passar com a música de vocês?
Queremos despertar o que há de melhor em cada pessoa. A música da Skippa fala sobre amor, respeito, consciência e esperança. É um chamado para olhar o mundo com mais empatia e menos pressa. Nosso som é um lembrete de que a vida, assim como o Reggae, tem altos e baixos, mas tudo encontra seu compasso quando se vibra com o coração.
A mensagem é simples e profunda: cuide, sinta, viva e deixe o tempo cuidar.